sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Chuva de estrelas

Ontem anunciavam uma noite de estrelas cadentes e normalmente teria saído para uma esplanada com uma amiga para as observar e deliciar-me com uma chuva de desejos emergentes....
Tinha acabado de estar alguns dias com duas estrelinhas que me perpetuam o bem estar desde há algum tempo e derrepente vi-me sem desejos para equacionar.

Telefonei a outra estrelinha e fomos ao cinema; e alheei-me da possibilidade de insistir no mesmo desejo latente que me assombra desde algum tempo . Estrela que nem é cadente nem ascendente...está latente no meu universo que se encontra em stand-by.

E entre os vareneantes de Agosto e um filme duro de ver retornei a casa com a sensação que os meus sentidos que recordam e identificam as estrelas que quero guardar no meu tecto celeste, hão-de estar manipulados pelo sabor da beleza, do cheiro e do toque que me almareiam os dias e as noites em prol de uma ilusão que criei com sabor a felicidade.

E é bom saber que se é feliz mesmo quando não se consegue colocar todas as estrelas que queremos, no tecto do quarto, antes de adormecer á sua luz velante das certezas de que só estamos a passar por elas.

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