segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ondulando entre mar e amor


Cheira a descontração, mesmo que haja contração económica, social e intelectual dos chamados governantes deste país.
Os turistas espantam-se com o potencial deste paraíso escondido no fim da Europa e insistem em que temos que soltar ao vento as boas coisas que não queremos vender...

Retenho o meu comentário e finalmente concordo que estas praias infinitamente onduladas de dunas e de escarpas cor de ferro são mais agradáveis como estão...quase abandonadas ás delícias da solidão de quem se queira entregar á beleza da briza salgada colada aos rostos de felicidade de gostar da simplicidade do sentir.

Sem toque ,não poderia sentir a amalgama do teu corpo
 á deriva
 entre a corrente marítima e os meus braços;
Oiço a tua respiração que se confunde com o ondular desenrolado nos nossos pés;
Sinto a tua boca salgada , mas não sei se bebo o mar 
ou se são ambos a minha sede de perdição;

Emaranhado nos meus cabelos sinto os teus dedos de odor a nós, após o amor.
E Vejo-te sempre que olho este mar
infinitamente com a cor dos teus olhos
espelhando o que de melhor trago para te oferecer.
Aqui na areia seca deambulo sobre tudo isto que te dou sem reservas:
o mundo pintado de azul do céu á terra 
passando pela ténue linha do horizonte
onde permanece a nossa linha por decifrar.


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