segunda-feira, 11 de julho de 2011

Para além da morte...



Agora, que o vazio se instalou nos cêntimetros que me contornam...

Agora, que já não tenho nada para te dizer ;

Que até o que mestrava em mim com alguma paixão, perdi...

A noção de ser ambivalente na postura e que me impede o impulso de correr para a morte;

As tuas mãos, a tua boca e o odor da tua pele...

A morte figurada num homem que um dia foi vida sem o saber.

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